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bilionários perdem R$ 1,1 trilhão em 1 dia


Os bilionários mais ricos do planeta enfrentaram uma perda colossal em suas fortunas depois da implementação de novas tarifas comerciais pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em um único dia, o Bloomberg Billionaires Index registrou uma diminuição de US$ 208 bilhões, o equivalente a R$ 1,17 trilhão.

Esse impacto financeiro foi a quarta maior redução em um único dia desde a criação do índice, há 13 anos. Nos Estados Unidos, o impacto foi mais severo para figuras como Mark Zuckerberg, da Meta Platforms, e Jeff Bezos, da Amazon.com.

Zuckerberg experimentou a maior perda em termos de dólares, com uma queda de 9% nas ações da Meta, resultando em uma redução de US$ 17,9 bilhões em sua fortuna pessoal. Jeff Bezos, por sua vez, viu sua riqueza encolher em US$ 15,95 bilhões, depois das ações da Amazon caírem 9%, sua maior queda desde abril de 2022.

Impactos da medida de Trump ao redor do mundo

Em contraste, Carlos Slim, magnata das telecomunicações do México, viu sua fortuna aumentar em cerca de 4%, atingindo US$ 85,5 bilhões. O México foi excluído da lista de nações sujeitas a tarifas recíprocas, permitindo que a bolsa mexicana subisse 0,5% no dia, beneficiando Slim.

Enquanto isso, o Oriente Médio destacou-se como a única região onde os bilionários conseguiram ganhos líquidos no índice da Bloomberg.

Elon Musk, CEO da Tesla, perdeu US$ 11 bilhões no mesmo dia devido a entregas abaixo das expectativas, agravadas pelo impacto das tarifas. Ernest Garcia III, da Carvana, viu sua fortuna diminuir em US$ 1,4 bilhão depois de um declínio de 20% nas ações da empresa. Tobi Lutke, cofundador da Shopify, perdeu US$ 1,5 bilhão, com queda das ações da Shopify de 20% em Toronto.

Na Europa, Bernard Arnault, presidente da LVMH, enfrenta desafios adicionais com o preparo da União Europeia para implementar uma tarifa plana de 20% sobre produtos destinados aos EUA. As ações da LVMH caíram, resultando em uma perda de US$ 6 bilhões em sua fortuna pessoal.

Zhang Congyuan, da fabricante chinesa de calçados Huali Industrial, também foi afetado, perdendo 13% de sua fortuna por causa de uma nova tarifa de 34% sobre produtos chineses.

“Dia da Libertação”: presidente dos EUA declara independência econômica

O presidente dos EUA, Donald Trump, segura um documento sobre “Barreiras ao Comércio Exterior” enquanto faz comentários sobre tarifas no Rose Garden na Casa Branca em Washington, D.C., EUA, 2 de abril de 2025 | Foto: Carlos Barria/REUTERS

O “tarifaço” dos Estados Unidos foi anunciado na quarta-feira 2. Trump classificou a iniciativa como “um dos momentos mais importantes da história norte-americana”. Em tom simbólico, batizou o dia como “Liberation Day” e alegou que a medida representa a libertação dos EUA de um comércio internacional “injusto”.

A política será aplicada em duas etapas. A primeira começará em 5 de abril, à 1h (horário de Brasília), com a taxa fixa de 10% para todos os países latino-americanos, exceto Venezuela e Nicarágua.

A segunda fase será implementada em 9 de abril e atingirá países que impõem tarifas superiores a 20% sobre bens norte-americanos — com alíquotas adicionais equivalentes à metade do porcentual cobrado por esses países.

A China, por exemplo, enfrentará uma tarifa total de 34% (10% a partir de 5 de abril mais 24% a partir do dia 9). A União Europeia será taxada em 20%.

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