quinta-feira , 11 setembro 2025
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risco de perdas do governo na Justiça aumenta pressão


O cenário fiscal brasileiro pode apresentar em breve uma perspectiva ainda mais preocupante em comparação ao atual quadro de degeneração das contas públicas. O motivo é o chamado risco fiscal provável da União no Judiciário, que piorou muito em um ano e provoca um novo alerta na economia e no governo do presidente Lula da Silva

Esse risco fiscal significa uma possível geração de precatórios no futuro que devem amplificar ainda mais o impacto sobre o caixa da União. Os precatórios são dívidas que o governo tem e precisa pagar a pessoas físicas e jurídicas depois de uma decisão judicial definitiva.

Risco fiscal tem aumento na área tributária

Embora o montante total nas ações de maior risco registre uma pequena redução, houve aumento de 26,7% nas provisões para perdas judiciais e administrativas, conforme reportagem do jornal Valor Econômico. A União previa perda de R$ 312,2 bilhões com ações na Procuradoria-Geral da União ao fim de 2024, ante R$ 246,3 bilhões, segundo o Balanço Geral da União. 

Além disso, houve uma ligeira alta no risco provável de ações tributárias administradas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Esse risco variou de R$ 147,2 bilhões para R$ 147,8 bilhões ao final do último ano. Conforme um especialista da XP Investimentos, que falou ao jornal, as decisões judiciais costumam ter efeito muito significativo sobre as finanças públicas.

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Esse efeito existe porque os valores que a União deve se tornam precatórios. Esse valor correspondente converte-se em dinheiro ou em compensações tributárias, ou seja, para abater impostos. “Essas grandes teses que de fato podem provocar perdas para o governo no longo prazo são importantes de serem monitoradas”, disse o economista Tiago Sbardelotto.

O tema é uma preocupação para as equipes jurídica e econômica do governo, pois, a partir de 2027, todo precatório voltará a ser contabilizado integralmente como despesa primária sujeita ao limite de gastos. Desde o Orçamento de 2024, o governo está liberado, a partir de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a contabilizar somente uma parte das sentenças judiciais dentro das regras fiscais.

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