sexta-feira , 18 julho 2025
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Comandante da Marinha desmonta narrativa do “golpe”: Forças Armadas nunca cogitaram impedir posse de Lula

Foto: Google

Brasília — A versão de que havia uma conspiração militar para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu um duro revés nesta semana. Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o atual comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen — indicado pelo próprio Lula — foi categórico: não houve qualquer plano, movimento ou ordem dentro da Marinha para interferir no processo democrático de transição de governo.

A declaração, prestada no âmbito do inquérito sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, confronta diretamente a narrativa de que havia um suposto golpe em gestação, supostamente articulado entre militares e aliados do governo anterior. Segundo Olsen, a instituição sempre se manteve fiel à Constituição, e o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, jamais sugeriu ou determinou qualquer medida de ruptura.

“Nunca houve orientação ou comando do almirante Garnier no sentido de se opor à posse do presidente eleito. Nenhum plano foi discutido, sugerido ou executado com esse objetivo”, afirmou Olsen.

Charge: IA – Prompt Elton Spina.

Uma farsa desmontada

O depoimento do chefe da Marinha corrobora o que muitos já vinham apontando: a tese de uma tentativa de golpe nunca se sustentou com base em fatos. Nenhuma tropa se mobilizou, nenhuma ordem foi descumprida, nenhuma instituição deixou de funcionar. As Forças Armadas, como previsto em seus preceitos constitucionais, mantiveram-se neutras e organizadas, respeitando a transição de poder.

Ainda assim, setores do Judiciário e da imprensa seguiram alimentando a ideia de que o Brasil esteve à beira de um golpe militar. A ausência de provas concretas não impediu manchetes alarmistas e ilações sobre o papel das Forças Armadas — numa tentativa, segundo críticos, de fragilizar a imagem das instituições militares e estigmatizar adversários políticos.

A estratégia da desinformação oficial

O uso político da narrativa do golpe serviu para justificar ações polêmicas do STF e da Polícia Federal, como a prisão preventiva de opositores, bloqueios de contas e censuras a veículos e influenciadores de direita. Na prática, o discurso do “golpe” vem funcionando como ferramenta de intimidação e silenciamento de vozes dissonantes do governo.

O depoimento de Olsen, entretanto, lança luz sobre o que de fato ocorreu: nada. Nem quartel, nem comandante, nem soldado algum rompeu com a legalidade. A suposta tentativa de golpe foi uma invenção útil — política e juridicamente — para instaurar um clima de exceção permanente.

Reação nas redes

A fala do comandante repercutiu imediatamente nas redes sociais. Parlamentares, jornalistas independentes e juristas destacaram a gravidade da manipulação narrativa que se tenta impor sobre a sociedade brasileira.

“O comandante da Marinha acaba de enterrar a farsa do golpe. Nunca houve ameaça institucional. Há sim, abuso de poder travestido de defesa da democracia”, afirmou um deputado federal em suas redes.

Conclusão

A verdade começa a emergir com mais força: o Brasil não viveu nenhuma tentativa real de golpe em 2022. O que houve foi a construção de uma grande cortina de fumaça para perseguir adversários, fortalecer narrativas e concentrar poder. A fala do almirante Olsen é mais um tijolo na demolição dessa farsa.

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