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Culturas Circenses são reconhecidas como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo pelo Condephaat



O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat) reconheceu as Culturas Circenses como Patrimônio Imaterial do Estado de São Paulo. O processo foi oficializado com a assinatura do registro pela secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marilia Marton, nesta segunda-feira (8), durante a cerimônia de entrega do Troféu Picadeiro, uma das principais premiações dedicadas à arte circense no estado de São Paulo.

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“O circo tem uma maneira única de criar vínculo com as pessoas, ele aproxima, emociona, provoca, diverte. E reconhecer esse trabalho, que é um verdadeiro patrimônio, é reconhecer o esforço diário de quem faz essa arte acontecer por tanto tempo e em todas as regiões de São Paulo”, destacou Marilia Marton, secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

O pedido de registro foi apresentado pela Cooperativa Brasileira de Circo, que buscava o reconhecimento e valorização cultural das manifestações que passam de geração em geração como forma de continuidade e longevidade para as artes circenses.  Após o recebimento do pedido, foi criado um grupo de trabalho com diversos representantes da comunidade circense que realizaram o estudo em conjunto com a equipe técnica da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC).

Para a aprovação do registro foram considerados diversos fatores como, por exemplo, os elementos tradicionais que formaram as culturas circenses, os saberes e os fazeres ligados às suas práticas cotidianas e também como as culturas circenses traduzem os conhecimentos e os modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades envolvidas, por meio de manifestações corporais, orais, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas. Além disso, a presença e a distribuição geográfica dos principais circos familiares que são instalados, para além da capital, em diversas cidades do litoral e sobretudo do interior, foram considerados para o registro.

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Agora, a equipe técnica dará sequência ao desenvolvimento do Plano de Salvaguarda, que vai direcionar políticas públicas específicas de preservação das práticas das culturas circenses.



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