quarta-feira , 10 setembro 2025
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FMI alerta para ‘riscos significativos’ das tarifas de Trump


Kristalina Georgieva, diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), expressou preocupações sobre as tarifas de reciprocidade anunciadas por Donald Trump. Ela afirmou que essas tarifas representam um “risco significativo” para a economia global e destacou a necessidade de evitar uma intensificação da guerra comercial.

Ela ressaltou a importância de os Estados Unidos colaborarem com parceiros comerciais para impedir novas tarifas.

“Ainda estamos avaliando as implicações macroeconômicas das medidas tarifárias anunciadas, mas elas claramente representam um risco significativo para as perspectivas globais em um momento de crescimento lento”, disse.

O FMI planeja divulgar os resultados de sua análise sobre os impactos dessas tarifas na economia global. Esse estudo, denominado Perspectivas Econômicas Mundiais, está programado para ser publicado na segunda quinzena de abril de 2025.

A divulgação será crucial para compreender melhor os efeitos dessas medidas na economia mundial.

“Dia da Libertação”: Trump declara independência econômica

O presidente dos EUA, Donald Trump, segura um documento sobre “Barreiras ao Comércio Exterior” enquanto faz comentários sobre tarifas no Rose Garden na Casa Branca em Washington, D.C., EUA, 2 de abril de 2025 | Foto: Carlos Barria/REUTERS

O “tarifaço” dos Estados Unidos foi anunciado na quarta-feira 2. Trump classificou a iniciativa como “um dos momentos mais importantes da história norte-americana”. Em tom simbólico, batizou o dia como “Liberation Day” e alegou que a medida representa a libertação dos EUA de um comércio internacional “injusto”.

A política será aplicada em duas etapas. A primeira começará em 5 de abril, à 1h (horário de Brasília), com a taxa fixa de 10% para todos os países latino-americanos, exceto Venezuela e Nicarágua.

A segunda fase será implementada em 9 de abril e atingirá países que impõem tarifas superiores a 20% sobre bens norte-americanos — com alíquotas adicionais equivalentes à metade do porcentual cobrado por esses países.

A China, por exemplo, enfrentará uma tarifa total de 34% (10% a partir de 5 de abril mais 24% a partir do dia 9). A União Europeia será taxada em 20%.

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