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FMI diz que a economia da Argentina está ‘na direção correta’


A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, afirmou que a política econômica do governo da Argentina, liderado por Javier Milei, está “na direção correta”.

Georgieva destacou, em entrevista coletiva durante uma reunião do FMI na quinta-feira 17, que as reformas fiscais e econômicas estão ajustando as condições de crescimento da Argentina de maneira eficaz.

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“É o caso da Argentina, que está se movendo com reformas disciplinadas, colocando as condições financeiras na linha e na direção correta”, destatou a diretora do FMI.

Segundo Georgieva, o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina pode crescer 5% até o final de 2025, embora tal crescimento dependa das tensões globais.

Kristalina Georgieva
A diretora do FMI Kristalina Georgieva elogiou as medidas de ajuste fiscal da Argentina | Foto: Wikimedia Commons

Aporte financeiro para a Argentina

Na semana passada, o FMI confirmou um empréstimo de $ 20 bilhões ao governo argentino para apoiar as reformas econômicas. Além disso, o Banco Mundial anunciou um pacote de $ 12 bilhões para fomentar reformas e gerar empregos no país.

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O aporte financeiro, que inclui recursos do Banco Mundial, é visto como um voto de confiança nos esforços do governo para estabilizar e modernizar a economia argentina. Esses novos recursos ajudarão o governo a quitar dívidas do Tesouro no Banco Central e a reduzir o endividamento, proporcionando mais previsibilidade ao mercado financeiro.

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Medidas econômicas anunciadas por Javier Milei

Javier Milei anunciou o fim do controle cambial, vigente desde 2019, ainda no governo de Mauricio Macri. Com isso, os argentinos podem adquirir dólares sem restrições no mercado oficial.

“Quebramos o último elo da corrente que nos mantinha presos”, afirmou o presidente argentino em um vídeo de 22 minutos, gravado na Casa Rosada. “Eliminamos o controle cambial para sempre.”

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O presidente da Argentina, Javier Milei, no Congresso Nacional de Buenos Aires. Foto | REUTERS/Matias Baglietto/File Photo

A cobrança de impostos sobre essas operações foi eliminada, exceto para turismo e gastos com cartões no exterior. O governo espera que essa medida aumente a confiança dos investidores.

O programa, envolvendo FMI, Banco Mundial, BID e Banco Central, totaliza $ 32 bilhões, dos quais $ 19,6 bilhões serão liberados imediatamente. Em maio, espera-se que as reservas brutas do Banco Central alcancem cerca de $ 50 bilhões, reforçando a capacidade financeira do país.

“Com esse nível de reservas, podemos respaldar todos os pesos em circulação, oferecendo mais segurança monetária aos nossos cidadãos”, declarou Javier Milei. “Damos por encerrado o processo de saneamento macroeconômico.”

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