sábado , 8 novembro 2025
Lar Brasil ‘a injustiça permanece em escala industrial’
BrasilEconomiaMaisÚltimas notícias

‘a injustiça permanece em escala industrial’


A cabeleireira Débora Rodrigues, que está presa há dois anos sem o devido processo legal e sem direito à ampla defesa, foi alvo de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, que a colocou em prisão domiciliar depois de dois anos afastada dos filhos menores. A decisão gerou uma enxurrada de comentários nas redes sociais, comemorando o fato de que Débora poderá ver a família, mas também lembrando que milhares de outras pessoas continuam na mesma situação de presos políticos do ministro, e que ela própria continua presa. 

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse: “Imagine a felicidade de seus filhos. Débora, o Brasil te ama”. 

O ex-presidente disse ainda: 

“- Depois de 2 anos e 10 dias presa por passar batom numa estátua, Débora Rodrigues, mãe de duas crianças, finalmente poderá voltar pra casa se Moraes não insistir no sadismo com que conduziu este e centenas de outros casos até aqui.

– Mas atenção: não é liberdade. É prisão domiciliar, com tornozeleira e restrições, como se ainda representasse um “risco concreto à ordem pública”, segundo o próprio sistema que a manteve trancada por 730 dias sem sentença (coisa de pervertidos, diriam em outros tempos).

– A PGR, que até fevereiro deste ano dizia que não havia motivo para soltar, agora, diante da enorme repercussão e comoção que o caso tem causado, correu para dizer que talvez seja hora de lembrar que filhos pequenos também têm direitos — mesmo que suas mães tenham votado no “candidato errado”.

– Não houve mudança nos fatos. Não surgiu nenhuma nova prova. Nada mudou. Exceto uma coisa: a vergonha ficou grande demais pra sustentar.

– A prisão prolongada de Débora nunca teve fundamento. Mas teve utilidade para Moraes: gerar medo, intimidar, enviar recados… Agora que a vitrine rachou, empurram o caso discretamente pra debaixo do tapete — mas com tornozeleira, presa em casa, mesmo depois de prisão preventiva que se revelou verdadeira “antecipação de pena”.

– Justiça de ocasião. Estado de Direito sob medida. E um sistema que só “reconhece excessos” quando a pressão externa se torna insustentável.

– Não estamos comemorando um avanço. Estamos testemunhando um recuo tático. E ainda coberto de cinismo jurídico. 

– Seja como for, pelo menos o sofrimento dos filhos da Débora poderá diminuir um pouco. Mas devemos continuar pedindo por ela e pela família dela para que ela não corra o risco de voltar para a prisão se for injustamente condenada a uma pena elevada. 

– Também devemos continuar pedindo pelas centenas de outras vítimas do revanchismo cruel de Moraes: mães, pais, idosos, mulheres grávidas, moradores de rua… Ainda existe muita gente sofrendo injustamente, com penas desproporcionais”.

O cidadão Hermes Rodrigues Nery disse: “O recuo do carrasco só foi possível por causa da forte mobilização de indignação da sociedade quanto ao abuso de sua medida. A prisão domiciliar foi uma vitória dos que não se calaram e manifestaram a indignação”.

O ex-deputado estadual Douglas Garcia afirmou: “Extremamente feliz porque a Débora agora vai ficar junto à sua família, mas ainda não é o suficiente: ela continua presa! Não só ela mas centenas de inocentes estão na mesma situação em regimes diferentes: domiciliar, semi-aberto e fechado! QUEREMOS ANISTIA!”

A senadora Damares Alves apontou: “Ele é bonzinho? Não! Ele concedeu prisão domiciliar pois o Brasil gritou! E vamos continuar gritando até que todos os presos injustamente alcançados com um mínimo de dignidade até a anistia geral, ampla e irrestrita!”. 

O investidor Leandro Ruschel disse: “Para quem alega que pressão popular não faz diferença. Débora irá para casa, por enquanto. Agora é lutar não só pela sua absolvição, mas pela de todos os perseguidos políticos”.

O senador Carlos Portinho expressou seu alívio: “Glória!”

O deputado Cabo Junio Amaral disse: “Moraes acatou o pedido da PGR e transferiu Débora para a prisão domiciliar. Neste caso, a pressão funcionou. Mas o que queremos é a liberdade dela e dos demais perseguidos políticos. Continuemos!”

A deputada Caroline de Toni se manifestou em vídeo, comemorando a “pequena vitória”, e disse: “URGENTE!  Débora Rodrigues será transferida para prisão domiciliar e, finalmente, reencontrará sua família”.

O deputado estadual Bruno Souza apontou: “NÃO É SUFICIENTE!”

O senador Sérgio Moro recomendou: “Está na hora de mandar todos os presos do 8/1 para casa. Tem gente idosa e tem pessoas doentes”.

O deputado General Pazuello apontou: 

“Débora foi presa injustamente e só agora, depois de pressão popular e denúncias internacionais, a PGR pede sua prisão domiciliar! Mas a que custo? Dois anos longe dos filhos, uma família destruída e uma pena desproporcional que segue em discussão!

Enquanto criminosos perigosos seguem impunes, mães são afastadas de seus filhos por motivos políticos. Até traficantes têm direito à prisão domiciliar por terem filhos menores!

O ministro Fux já sinalizou a possibilidade de rever a pena, mas, se depender dos outros ministros, Débora pode pegar 14 ANOS de prisão e ainda pagar uma multa milionária!

A injustiça já custou a vida de Clezão, que morreu na prisão antes de ser solto. Não podemos deixar que a história se repita”.

O senador Rogério Marinho disse: “A pressão surtiu efeito, a indignação e a desproporcionalidade da sentença foi atenuada. Agora é continuar a mostrar que a injustiça permanece em escala industrial, individualizar culpas e o amplo direito à defesa precisam ser restaurados. Anistia já!”.

O vereador Ramiro Rosário disse: “Débora Rodrigues finalmente voltará a ver seus filhos. Mas não se enganem, a batalha ainda continua”.

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro disse: “A crueldade não acabou, mas um alento em meio a guerra. Débora jamais deveria ter passado por mais de 2 anos de prisão preventiva. Que hoje seja um dia de alegria neste reencontro com seus filhos, mesmo com tornozeleira🙏E que seu destino não seja igual ao de Daniel Silveira”.

A deputada Rosângela Moro comemorou: “Vitória! A pressão  surtiu efeito para corrigir essa injustiça”.

O vereador Rubinho Nunes apontou: “Moraes acaba de conceder prisão domiciliar para a cabeleireira Débora Rodrigues! Apesar da demora, a verdade começa a prevalecer. Mas nunca vamos esquecer: prenderam uma mulher apenas para alimentar uma narrativa! Agora falta todo o resto”.

O diretor do Instituto Liberal, João Luiz Mauad, disse: “Infelizmente, a decisão vale só até o final do julgamento. A pergunta que fica é: por que só agora?  De toda forma, já é um alento. Pelo menos vai poder passar alguns dias com os filhos. 🙏”

A escritora Claudia Wild lembrou: “Moraes concedeu a prisão domiciliar para Débora dos Santos, a pichadora do batom. Na verdade, ele deveria ter absolvido a pobre cabeleireira. A prisão domiciliar ainda constitui um abuso para essa inocente”. Ela acrescentou: “Débora será colocada sob o regime da prisão domiciliar e, certamente, será proibida de se manifestar, de ter rede social, terá de usar tornozeleira eletrônica e sofrerá inúmeras restrições civis. Isso ainda não é justiça! É só um simulacro de misericórdia, de uma justiça covarde e injusta”.

O vereador Pablo Almeida disse: “Débora nunca deveria ter sido presa. Mas a pressão popular começa a surtir efeito. Ela vai para prisão domiciliar e, em breve, poderá voltar para os filhos. Seguimos lutando por justiça.”

O deputado estadual Lucas Bove disse: “Débora, o Brasil jamais conseguirá devolver os dias passados longe de seus filhos. Todavia, lutaremos com afinco, até depois do fim, para que tais injustiças não voltem a ocorrer em um futuro próximo”.

O deputado Carlos Jordy disse: “Moraes manda Débora Rodrigues para prisão domiciliar. A mobilização está surtindo efeito. Anistia já!”

O ex-deputado Deltan Dallagnol disse: 

“Moraes sentiu o peso da crueldade de suas decisões abusivas e da indignação justa da sociedade. O caso Débora tornou-se impossível de sustentar.

Mas se ela tinha direito a prisão domiciliar porque tem crianças pequenas, por qual razão nem a PGR pediu a soltura e nem Moraes relaxou a prisão nos últimos 2 anos?

A situação de Débora é a mesma: não houve nenhuma mudança ou fato novo. Ela sempre teve direito à domiciliar. A concessão agora é prova incontestável da ilegalidade da prisão de Débora por 2 anos.

Os únicos fatos novos são políticos: a péssima repercussão do voto de Moraes que condenou Débora a 14 anos de prisão, o maior escrutínio de parte da imprensa e da sociedade nos casos de 8 de janeiro, o avanço do projeto de anistia no Congresso e as manifestações convocadas por Bolsonaro na Paulista no próximo dia 06.

É impossível não pensar que a decisão seja uma tentativa de rebater essas críticas e esvaziar as articulações políticas da direita.

Finalmente Débora vai poder voltar para casa ver seus filhos, ainda que numa prisão domiciliar, que ainda é ilegal considerando que Débora não oferece risco algum para a investigação ou a sociedade.

Mas Moraes impôs diversas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de usar redes sociais e de dar entrevistas para a imprensa.

Moraes está com medo de alguma coisa?

E para todos que colaboraram para essa desumanidade, como os falsos garantistas e a imprensa militante: vocês todos deveriam se envergonhar do papel que desempenharam para que esse abuso acontecesse”.

A violação de direitos de crianças e violação ao sistema acusatório, com o Ministério Público sendo ignorado, já se tornaram comuns no país, com a permanência e expansão dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal. Crianças tiveram suas casas invadidas desde 2019 e até mesmo seus equipamentos eletrônicos apreendidos, em meio às buscas e apreensões, ordenadas sem qualquer indício de crime, que, muitas vezes, tiravam todos os bens eletrônicos de famílias e privando as crianças até mesmo das aulas remotas durante a pandemia. Crianças foram separadas de seus pais e mães, ou de seus avós, afastados da família em prisões políticas ou no exílio. Outras crianças ficam, na prática, presas com seus pais, que não podem deixar a casa e não têm meios de sustento para prover atividades para os filhos. Algumas crianças viram seu pai perder até mesmo o movimento das pernas devido a um estranho acidente enquanto estava preso por crime de opinião. Outras crianças sofrem com as consequências econômicas dos bloqueios de bens e confiscos a que suas famílias são submetidas, além do ass*** de reputações promovido pela velha imprensa. 

Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. Esses depoimentos, “relatórios” e “reportagens”, produzidos por pessoas interessadas, embasam medidas extremas contra conservadores, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.  

Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a impedir o fechamento do jornal, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela, ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

Há mais de 10 anos, a Folha Política vem fazendo a cobertura da política brasileira, quebrando a espiral do silêncio imposta pelo cartel midiático que quer calar vozes conservadoras. Pix: ajude@folhapolitica.org

Todo o faturamento gerado pela Folha Política por mais de 20 meses está bloqueado por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org

Depósitos / Transferências (Conta Bancária): 

Banco Inter (077)

Agência: 0001

Conta: 10134774-0

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09

Banco Itaú (341)

Agência: 1571

Conta: 10911-3

Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)

CNPJ 20.010.215/0001-09





Fonte da Matéria

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

MaisSão PauloSegurançaÚltimas notícias

PM Rodoviária apreende mais de 4 toneladas de maconha no interior

A Polícia Militar Rodoviária apreendeu, na sexta-feira (7), mais de quatro toneladas...

EducaçãoMaisSão PauloÚltimas notícias

Pesquisadores da USP treinam IA para ajudar no diagnóstico precoce de câncer bucal

Se na ficção científica as máquinas inteligentes aparecem quase sempre como uma...

EducaçãoMaisSão PauloÚltimas notícias

Estudantes da Etec de Ribeirão Pires desenvolvem sistema com IA para aumentar bem-estar de idosos

Criado por estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Professora Maria Cristina de Medeiros,...