Desde muito antes de o norte-americano Buzz Aldrin se tornar o primeiro homem na Lua, em 1969, a humanidade sonha em habitar a grande bola prateada que reluz nas noites terráqueas. Em abril de 2025, a China anunciou um passo importante para tornar esse sonho realidade — afirmou ter inventado uma máquina capaz de fabricar tijolos no astro.
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Wu Weiren, projetista-chefe do programa de exploração lunar chinês, anunciou a novidade. Ele afirma que a China desenvolveu uma máquina capaz de derreter fragmentos do solo lunar para usá-los na fabricação dos tijolos.
De acordo com o cientista, o aparelho alcança temperaturas entre 1.000°C e 1.500°C. A energia para a operação seria totalmente solar.
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O projeto propõe realizar toda a operação de forma mecânica. Em vez de operários levarem a matéria-prima para fornalhas e moldes, o aparelho derreterá o solo, e uma impressora 3D se encarregará da produção das peças de alvenaria.
Por que a China quer fabricar tijolos na Lua?
O uso de material local deve reduzir os custos de produção, uma vez que o transporte da Terra para o espaço não é barato. Não existe um cálculo oficial para estimar o preço desse tipo de transporte. Contudo, as cifras devem ser astronômicas.
O custo para a SpaceX realizar um lançamento do Falcon 9, levando o foguete à órbita terrestre, é de cerca de US$ 67 milhões. Com a capacidade de carga da espaçonave ao máximo, são quase US$ 3 mil por tonelada. Contudo, esse é apenas o ponto de partida para a missão.
Na órbita terrestre, a Estação Espacial Internacional, por exemplo, está a 460 km do solo do planeta. Dali até a Lua, é um trajeto quase mil vezes maior — o preço para esse transporte pode virar uma odisseia.
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