Enquanto o discurso oficial prega simplicidade e proximidade com o povo, a prática parece contar uma história diferente.
Durante sua passagem por Fortaleza, a primeira-dama Rosângela da Silva (Janja) optou por um atendimento exclusivo na loja de alta costura Almerinda Maria, fechando o estabelecimento para compras privadas e desembolsando cerca de R$ 30 mil em apenas cinco peças.

A visita, que não constava na agenda oficial, ocorreu das 7h45 às 10h, período em que a loja permaneceu inacessível ao público. O episódio levanta questionamentos sobre a coerência entre a imagem pública de simplicidade e os hábitos de consumo da primeira-dama.
Além das compras, Janja recentemente concedeu uma entrevista onde alfinetou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, tentando reforçar sua postura de independência ao afirmar que não conta com maquiadores em viagens oficiais. No entanto, a exclusividade de sua experiência de compras sugere um padrão de consumo que contrasta com a narrativa de modéstia.
A repercussão do episódio pode gerar debates sobre o uso de privilégios e a desconexão entre discurso e prática. Afinal, enquanto muitos brasileiros enfrentam dificuldades financeiras, a primeira-dama desfruta de um atendimento reservado e um gasto significativo em moda de luxo.
Deixe um comentário